3 de abril de 2012

Nova função é descoberta para o "cloridrato de erlotinibe" no combate do câncer de pulmão.


          
   O "cloridrato de erlotinibe" com o nome comercial de Tarceva foi aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), para ajudar no combate do câncer de pulmão. Caracteriza-se por pertencer às categorias das drogas de terapia-alvo, as quais combatem principalmente as células doentes, preservando durante algum tempo as células sadias. A terapia-alvo inibe um dos receptores responsáveis pela multiplicação da célula tumoral.
   Antes o medicamento era utilizado como complemento à quimioterapia convencional, porém estudos recentes na Europa mostraram que o medicamento pode ser usado por via oral, conseguindo ser suficiente no ganho de sobrevida, podendo ser usado unicamente nestes pacientes por um tempo prolongado.
  Em pacientes que desenvolvem o câncer de pulmão de pequenas células, característico principalmente dos não fumantes, o medicamento pode ser o único meio de tratamento por meses e anos, podendo ser determinantes no estacionamento do crescimento tumoral.
   Caso haja o controle do crescimento tumoral, não há necessidade do uso da quimioterapia, que se caracteriza por ser um meio mais invasivo, administrada em hospital, com concomitante queda de cabelo, náuseas e vômitos.
   Quanto ao medicamento os efeitos colaterais são mais confortáveis e o mesmo pode ser usado em casa. O que ocorre com maior freqüência é uma queda de glóbulos vermelhos e glóbulos brancos o que poderia levar a anemia e aumentar o risco de infecções.
   Porém o tratamento com Tarceva  possui um custo muito elevado,  que vai de  R$6.000 a R$8.000  durante um mês. O que o paciente pode fazer é entrar na justiça para incorporar o tratamento no plano de saúde ou recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS), caso não tenha condições.




Fontes:

0 comentários:

Postar um comentário