16 de janeiro de 2011

Onde está a nossa qualidade de vida?

Observando os hábitos de vida atuais, podemos ver uma enorme distância entre a alimentação e a obtenção de nutrientes necessários ao bom funcionamento do nosso organismo. A oferta de alimentos está cada vez maior, porém cada vez menos nutritiva.
O que está havendo é uma competição completamente desigual entre os alimentos “in natura” e os alimentos industrializados, os quais são mais práticos e realçam muito mais o sabor, reforçados, é claro, pelas inúmeras propagandas. Junto a isso, está a diminuição da atividade física, o estresse social e a baixa qualidade ambiental. Desequilíbrios estes, que o nosso organismo está cada vez menos preparado para suportar, podendo levar a diversas conseqüências, como depressão, enxaquecas, doenças auto-imunes, entre outras.
Os estudos relacionados à alimentação contemporânea demonstram uma redução da expectativa de vida, enfatizando que se nada for feito para mudar esse processo, os filhos terão uma expectativa de vida menor do que a dos seus pais, podendo diminuí-la em 5 anos até 2030.
O fato é que, hoje, as crianças nascem em um mundo onde a alimentação industrializada é encarada como rotina e, aqueles que levam para o lanche da escola um suco natural ou uma fruta, são considerados “pagadores de mico”. Ou seja, são poucas aquelas que crescem com a educação que cria a consciência de que elas são feitas do que comem.
Infelizmente é essa a realidade da maior parte das pessoas no Brasil e no mundo. O que fazer? Nós, nutricionistas, temos em nossas mãos o conhecimento e o preparo necessário para mudar essa situação. Basta termos ousadia e entrarmos na luta para que todos sejam providos da verdadeira qualidade de vida.

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