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23 de outubro de 2015
8 de julho de 2012
AMA-mentação
Sabe-se
que a amamentação exerce um importante papel na saúde da mulher e da criança
(Pereira, et al., 2010), sendo a forma de nutrição que mais efetivamente
colabora com o crescimento e desenvolvimento da criança (Vasconcelos et al.,
2006). Assim, o aleitamento materno é considerado uma estratégia importante de
sobrevivência infantil pelo Fundo das Nações Unidas (Unicef) e pela Organização
Mundial da Saúde (OMS). Esta recomenda que o leite materno seja fornecido
exclusivamente até o sexto mês de vida e complementado com outros alimentos,
até dois anos de ou mais (Faleiros, et al., 2006).
Dentre os benefícios da amamentação
para a saúde infantil tem-se: adequado
desenvolvimento biopsicossocial;
proteção contra infecções, alergias, problemas odontológicos e fonoaudiólogos e
favorecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho. Já para a saúde materna, o aleitamento materno auxilia na queima
de calorias e na regressão do útero ao seu tamanho normal; diminui o risco de
câncer de mama e ovário; previne a osteoporose e retarda uma nova gestação. Além disso, para a família, representa
economia financeira, ao eliminar os gastos com leites artificiais e mamadeiras
(Caminha et al., 2011; Ferreira,et al., 2007).
AMAR É ALIMENTAR.
Dê ao seu filho o que há de
melhor.
Por Ilcemara Mendes e Poliane Maciel
22 de junho de 2012
Hipotireoidismo: Fique de olho
A glândula tireoide
A tireoide é uma glândula que
fica no pescoço, logo abaixo daquela saliência popularmente conhecida como
“pomo-de-adão”. A tireoide produz dois hormônios muito importantes para o
organismo: o T3 e o T4. Esses hormônios controlam o funcionamento de diversos
órgãos e, por isso, interferem diretamente em processos como crescimento, ciclo
menstrual, fertilidade, sono, raciocínio, memória, temperatura do corpo,
batimentos cardíacos, eliminação de líquidos, funcionamento intestinal, força
muscular e controle do peso corporal. Hoje, parece que há uma epidemia de
problemas da tireoide, uma epidemia de hipotireoidismo e da incidência de
nódulos na tireoide, que atinge especialmente as mulheres.
Hipotireoidismo
Quando a tireóide não está funcionando
adequadamente pode liberar hormônios (T3 e T4) em quantidade insuficiente,
provocando o hipotireoidismo. Como causas temos a Tireoidite de Hashimoto
(também de causa auto-imune), retirada cirúrgica da tireóide ou tratamento com
iodo radioativo. Algumas crianças nascem com hipotireoidismo porque não têm a
tireóide ou porque a mesma não funciona bem. O popular teste do Pezinho faz o
diagnóstico e a criança deve ser tratada o mais rápido possível. O tratamento é
para a vida toda.
Como diagnosticar?
As disfunções tireoidianas podem ser
diagnosticadas com um simples exame de sangue para medir o TSH (hormônio
estimulante da tireoide). Se o médico achar necessário também pode-se dosar a
quantidade de hormônio tireoidiano no sangue (T3 ou T4 livres), de anticorpos
anti-tireoidianos e fazer uma ultrassonografia.
Sintomas
·
Depressão
·
Desaceleração dos batimentos cardíacos
·
Constipação intestinal
·
Menstruação irregular
·
Diminuição da memória
·
Cansaço excessivo
·
Dores musculares
·
Sonolência excessiva
·
Pele seca
·
Queda de cabelo
·
Perda de apetite
·
Ganho de peso e retenção de
líquidos
·
Aumento do colesterol no sanguíneo
Tratamento
O hipotireoidismo é tratado com comprimidos contendo
hormônio tireoideano que a glândula não é mais capaz de produzir em quantidades
suficientes. Desta forma, os sintomas do hipotireoidismo são corrigidos em
algumas semanas, sendo que o tratamento de reposição hormonal é necessário pelo
resto da vida.
Referências Bibliográficas
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_hipotireoidismo_congenito_livro_2010.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/110hipotireoide.html
Por Luciana Resende
4 de junho de 2012
E agora Dilma?
Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes) já são 46 instituições federais e 2 institutos de ensino tecnológico que já aderiram à greve que dura a mais de 15 dias.
Em 2011 houve uma proposta de greve dos professores, contudo o governo fez um acordo com a categoria, prevendo a revisão do plano de carreira para 2012, além de um aumento de 4% a partir de março, e a incorporação de gratificações, porém o novo plano de carreira continua pendente.
Dentre outros objetivos os docentes lutam por um plano de carreira compatível à dedicação dos mesmos para com a universidade. Sendo que o plano vigente não permite uma evolução satisfatória ao longo da carreira.
Aqui pergunto: Qual a posição do governo? O mesmo marcou uma reunião de negociação na ultima semana que foi adiada sem nenhuma justificativa ao sindicato que aguarda uma posição sensata. Talvez o mesmo esteja preocupado de mais em resolver problemas de escândalos envolvendo a corrupção, entre outros, deixando novamente a educação em segundo plano. Ter uma população bem instruída parece não estar em primeiro plano neste país.
A greve traz inúmeras conseqüências, e não pense que a pior delas é ficar sem férias, essa seria uma das menores de nossas preocupações. Temos que correr contra ao tempo para que possamos formar no prazo certo, com grande risco de perder processos seletivos, estágios, dentre outras oportunidades.
Cabe à população de docentes e discentes unirem-se e mostrarem sua indignação pela desvalorização do esforço daqueles que tanto lutam para ocupar cargos na educação, ajudando na construção das demais profissões.
22 de maio de 2012
A importância da interdisciplinaridade entre os grupos PET.
A
interdisciplinaridade propõe a intercomunicação entre as disciplinas, de modo
que resulte em uma modificação entre elas sem, contudo eliminá-las ou diminuir
a importância de cada uma.
A grande importância do trabalho em conjunto dos pets é mostrar que a educação como um todo, tanto no ensino fundamental quanto na
graduação deve romper com as fragmentações para mostrar as correlações entre os
saberes e a complexidade da vida e dos problemas que hoje existem.
Sem essa conscientização, a universidade será sempre ineficiente e insuficiente para os
cidadãos do futuro. Deve-se propôr aos alunos e tutores uma atitude de abertura, não
preconceituosa, onde todo o conhecimento é igualmente importante e onde o
conhecimento individual anula-se frente ao saber universal.
Isso tudo por que graduar-se
sem contudo ter dimensão da vasta interrelação que existe entre a sua formação
e as demais fará de você um profissional incapaz de ver e entender o mundo de
forma holística, em sua rede infinita de relações, em sua complexidade.
Sendo
assim, a interdisplinaridade é uma forma de ver e sentir o mundo, de estar no
mundo, de perceber, de entender as múltiplas implicações que se realizam, ao
analisar um acontecimento, um aspecto da natureza, isto é, os fenômenos na
dimensão social, natural ou cultural.
Um exemplo de interdisciplinaridade entre os grupos Pet’s Nutrição, Civil,Geologia, Ambiental, Matemática e Farmácia seria um trabalho de saneamento básico.
Saneamento básico é a atividade
relacionada com o abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e o controle de pragas e
qualquer tipo de agente patogênico, visando a saúde das comunidades.O Pet Civil poderia ficar responsável por todo
planejamento, estruturação e execução de medidas hidro-sanitárias juntamente
com o Pet Geologia, que fará a caracterização química de minerais, rochas, solos e águas;
avaliação, exploração e gestão de recursos hídricos e também a caracterização
geológica-geotécnica de terrenos, indispensável às grandes obras de engenharia civil.
O Pet Ambiental ficaria responsável por verificar qual o impacto que a falta de saneamento básico poderia
causar para o meio ambiente.O Pet Matemática ficaria responsável por fazer a estatística e avaliação da
população que é atingida pela falta de saneamento e pela população que
contribui para essa situação.O Pet Farmácia ficaria responsável pelos exames parasitológicos da
população.Sendo assim, o Pet Nutrição ficaria responsável por analisar o impacto
dessas melhorias na saúde da população. Será possível relacionar o estado
nutricional dos indivíduos com cada um desses aspectos, podendo sugerir
intervenções de acordo com cada situação.
10 de maio de 2012
Formação do Hábito Alimentar dos Brasileiros
Os
hábitos alimentares de uma população podem ser determinados por uma série de
fatores sociais, históricos, geográficos, religiosos e econômicos, inerentes à
comunidade. O consumo de alimentos está condicionado e limitado por uma série
de regras, restrições, atrações e aversões, com significados e crenças, que se
interrelacionam com outros aspectos da vida social.
A
cozinha brasileira tem por base a cozinha portuguesa, com outras duas grandes
influências: a indígena e a africana. Houve inúmeras variações, desde os
ingredientes a nomes e combinações.
A
alimentação sempre esteve e ainda está bastante relacionada à história dos
diferentes povos. Assim, para se caracterizar e compreender as origens de
nossos hábitos alimentares, é preciso recordar o passado, os costumes
indígenas, a colonização, os efeitos da escravidão e a evolução da sociedade
como um todo até se chegar ao período atual.
A Contribuição Indígena
O
primeiro depoimento sobre a alimentação indígena é a carta de Pero Vaz de
Caminha a Pedro Álvares Cabral, que relata o comportamento dos ameríndios: “Deram-lhes
ali de comer: pão e peixe cozido, mel e figos passados. Não quiseram comer
quase nada daquilo; se alguma coisa provaram, logo a lançavam fora”. O mesmo
ocorreu com o vinho, mas apenas a princípio, pois foram se
acostumando aos poucos com o que os europeus lhes ofereciam.
Antes
do início da colonização, os indígenas viviam às custas da natureza, coletando
plantas, animais da terra, do mar ou dos rios. Os homens caçavam e pescavam e
as mulheres realizavam as atividades coletoras e os trabalhos agrícolas. Além
disso, os homens assavam e as mulheres cozinhavam, e, justamente pela
necessidade de equipamento para a realização de suas atividades, foram elas as
inventoras da cerâmica, das vasilhas, panelas de barro, pratos , etc.
O
índio não conhecia a cana de açúcar, que só veio com a colonização, mas usava o
mel de abelhas, que existia em abundância em nossas matas. Com o mel, o índio
também fazia bebidas. O sal era retirado da vegetação e não da água do mar. Os
índios queimavam os troncos das palmeiras até se transformarem em cinzas, que
então eram fervidas para obter o sal, de cor parda.
Exemplos da
Contribuição Indígena
} O
uso da polpa do buriti no preparo de refrescos e outros alimentos.
} O
uso da mandioca, refresco
de guaraná, a paçoca, o hábito de comer camarão, lagosta e caranguejo com molho
seco de pimenta.
} A
moqueca. Para os índios referia-se unicamente ao modo de preparo dos peixes,
feitos então no moquém (utensílio para cozinhar peixe). Hoje em dia, tem grande
variedade de ingredientes, seja no tipo de molho, tempero ou carne utilizada.
} O
caruru, mingau, pirão, beiju, pimenta (amarela e vermelha), chimarrão.
A
cozinha brasileira sofreu uma série de influências, mas a culinária indígena
não se dissolveu na aculturação, como a culinária negra, hoje dificilmente
legítima. A comida indígena permaneceu relativamente fiel aos modelos
quinhentistas e aos padrões da própria elaboração das farinhas, assados de
carne e peixe, bebidas de frutas.
A Contribuição dos
Portugueses
Não
se sabe quando exatamente surgiu a verdadeira comida brasileira. Muitas vezes
não se tem certeza nem mesmo se certas plantas são brasileiras ou não. Dá para
imaginar um Brasil sem mangueira, sem jaqueira, sem fruta-do-conde? Pois o
Brasil era assim antes dos portugueses. Eles é que trouxeram esses produtos
para plantar.
Quando
os colonos europeus chegaram ao Brasil, eles se viram “obrigados” a se ajustar
ao tipo de economia alimentar. Mas essa adaptação aos costumes alimentares da
colônia não impediu que os portugueses procurassem introduzir produtos do
além-mar, como por exemplo a criação de gado. Os portugueses estavam habituados
a tomar vinho e encontraram um sucedâneo nas bebidas indígenas: milho cozido em
água com mel.
Com
a monocultura da cana de açúcar estimulou-se a produção de doces e de cachaça e
essa bebida passou a fazer estragos sobretudo entre as populações ameríndias, prejudicando
a saúde dos antigos habitantes de nossa terra.
O
costume de comer carne de gado começou com a vinda dos rebanhos para o
continente americano no século XVI. Assim, sarapatel, panelada, buchada, entre
outros, não foram técnicas africanas, mas processos europeus. O sarapatel, o
português aprendeu na Índia. A panelada e a buchada, preparadas com vísceras
assadas em grelha ou chapa do fogão, têm origem castelhana e entraram no país
por influência da vizinhança e contato espanhol. Na verdade, os indígenas nem
conheciam o consumo de carne bovina e os africanos nunca tiveram tal costume.
O
português também trouxe as festas tradicionais – Páscoa, São João, Natal –, com
seus cantos, danças e comidas típicas. Trouxe o pão, feito com quase todos os
cereais. O prato mais gloriosamente nacional do Brasil, a feijoada completa, é
um modelo aculturado do cozido português com feijão e carne seca.
Além
de todas essas contribuições à nossa culinária, os portugueses introduziram
hábitos que marcaram definitivamente nosso paladar: valorizaram o uso do sal e
revelaram o açúcar aos africanos e índios do Brasil. A partir daí, nossa
cozinha adotou os doces de ovos e das mais diversas frutas. Surgiram a
goiabada, a marmelada, a cajuada e todas as outras “adas” que constituem o
arsenal energético de nossas sobremesas.
Os
nativos e os africanos não usavam óleos vegetais e muito menos gorduras animais
para preparar os alimentos. Não conheciam a fritura. Outra revelação
portuguesa.
A Contribuição dos
Africanos
Antes
dos escravos africanos chegarem ao Brasil, eles já haviam recebido uma espécie
de “curso prévio de alimentação local”. Tinham comido o milho americano,
farinha de mandioca, aipim e diferentes tipos de feijões, além de tomarem
cachaça, em vez do vinho da palmeira dendê.
A
banana foi herança africana no século XVI e tornou-se inseparável das
plantações brasileiras, cercando as casas dos povoados e as ocas das malocas
indígenas, e decorando a paisagem com o lento agitar de suas folhas. Nenhuma
fruta teve popularidade tão fulminante e decisiva. A banana foi a maior
contribuição africana para a alimentação do Brasil, em quantidade, distribuição
e consumo.
A
palmeira do dendê foi cultivada ao redor da cidade de Salvador, o maior centro
demográfico da época, onde a presença africana tornou- se marcante. Quando o
Rio de Janeiro se tornou capital do Brasil (1763) e a população aumentou,
exigindo maior número de escravos para os serviços domésticos e plantio de
açúcar, o azeite-de-dendê acompanhou o negro, seja nas frituras de peixe,
ensopados, escabeches ou nos refogados.
A
intensificação do tráfico de escravos, da segunda metade do século XVIII à
primeira metade do século seguinte, facilitou a ida e a vinda de várias
espécies de plantas alimentares entre Brasil e África. A população negra que
vivia no Brasil plantou inúmeros vegetais que logo se tornaram populares. Os
negros trouxeram para o país a pimenta africana, cujo nome localizava a origem,
Malagueta. A malagueta apenas aumentou o prestígio das pimentas brasileiras,
que também dominaram o continente africano. Quanto às carnes, o único animal
africano que continua colaborando no cardápio brasileiro é a galinha-d’angola.
Exemplos de Pratos
Brasileiros de Origem Africana
} Abará
ou abalá, aberém, acarajé, bobó, cuscuz, cuxá, mungunzá, quibebe e vatapá.
Na
cidade de Salvador houve uma concentração negra mais homogênea, o que
possibilitou a defesa das velhas comidas africanas, ao contrário das demais
regiões. Foi ao redor das crenças, em especial do candomblé, que a cozinha
africana manteve os elementos primários de sua sobrevivência.
Conclusão
Com
tantas peculiaridades, excentricidades e influências na culinária nacional,
seria ainda possível identificar uma comida típica brasileira? O prato que mais
caracteriza o nosso hábito alimentar diário é o feijão com arroz. O feijão
chegou mesmo a ser elevado à categoria de prato de resistência pelos
portugueses e índios, no seu dia-a-dia, pelos caminhos do ouro.
Infelizmente,
as condições econômicas que afetam camadas inteiras da população estão fazendo
com que estes alimentos básicos venham sendo substituídos por outros mais
baratos, porém menos nutritivos, tais como batata, macarrão e farinha de
mandioca. Esse empobrecimento sistemático da dieta do povo afeta a saúde e põe
em risco o desenvolvimento do país.
O
feijão com arroz garante, ao menos em parte, a melhoria das condições
nutricionais. Pesquisas científicas já demonstraram que essa mistura satisfaz
as necessidades básicas do organismo com relação às calorias e proteínas. O
feijão com arroz precisa voltar à mesa do brasileiro de todas as camadas
sociais.
Referências
Bibliográficas
} Recine,
E.; Radaelli, P. Alimentação e cultura. Brasília: Depto de Nutrição da
Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FS/UnB), Área Técnica
de Alimentação e Nutrição do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de
Política de Saúde do Ministério da Saúde (DAB/SPS/MS). 66 p.
} Fisberg,
M.; Wehba, J.; Cozzolino, S.M.F. Um, dois, feijão com arroz: a alimentação
no Brasil de norte a sul. São Paulo: Ed. Atheneu, 2002. 418 p.
5 de maio de 2012
Pesquisa sobre os benefícios da Whey Protein no desempenho esportivo
Por Kleiton Borges
"O professor da Escola de Nutrição da Universidade Federal de Ouro Preto, Marcelo Eustáquio Silva, busca em seu projeto analisar se a Whey Protein, proteína de origem animal, é mesmo capaz de potencializar o desempenho ou reduzir o desgaste do atleta. Obtida a partir do soro do leite durante o processo de fabricação do queijo, a Whey se diferencia pelo baixo peso molecular e alto valor biológico.
De acordo com o professor Marcelo, durante as atividades físicas, principalmente nas de maior esforço, o corpo gera o chamado stress oxidativo, é como se denomina a situação de excesso de radicais livres (substâncias tóxicas produzidas pelo organismo) em comparação com o sistema protetor de cada célula. O stress e a defesa do organismo devem estar em equilíbrio, caso contrário essa situação pode causar envelhecimento precoce, certos tipos de câncer e outras doenças como mal de Parkinson.
Para obtenção de dados e posterior análise, a pesquisa do professor Marcelo irá trabalhar com dois grupos, o primeiro com uma dieta à base de Whey Protein e outro à base de Caseína. Esses grupos serão submetidos a atividades físicas, em seguida será analisado o índice de Stress Oxidativo. As pesquisas buscam responder a seguinte questão: porque o animal que faz atividade física usando Whey Protein tem melhor desempenho que o animal que usa a Caseína? O professor acredita que a chave dessa questão pode ser buscada na análise do gene.
Aprovado em dezembro de 2011 no edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq), o projeto surgiu a partir da dissertação do aluno Fabiano Kenji Haraguchi e é a continuação de outros trabalhos realizados pelo professor Marcelo. A equipe conta ainda com a colaboração das professoras Maria Lúcia Pedrosa e Daniela Caldeira Costa, do Departamento de Ciências Biológicas do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (ICEB). A verba do edital CNPq será usada na compra de insumos, reagentes e materiais necessários para realizar os experimentos. O prazo estipulado pelo edital para divulgação dos resultados é de até dois anos assim como a prestação de contas no uso da verba."
Fonte: www.ufop.br
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