O "cloridrato de erlotinibe" com o nome comercial de Tarceva foi
aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), para ajudar no combate
do câncer de pulmão. Caracteriza-se por pertencer às categorias das drogas de terapia-alvo,
as quais combatem principalmente as células doentes, preservando durante algum
tempo as células sadias. A terapia-alvo inibe um dos receptores responsáveis pela multiplicação
da célula tumoral.
Antes o
medicamento era utilizado como complemento à quimioterapia convencional, porém
estudos recentes na Europa mostraram que o medicamento pode ser usado por via
oral, conseguindo ser suficiente no ganho de sobrevida, podendo ser usado
unicamente nestes pacientes por um tempo prolongado.
Em pacientes que desenvolvem o câncer de pulmão
de pequenas células, característico principalmente dos não fumantes, o
medicamento pode ser o único meio de tratamento por meses e anos, podendo ser
determinantes no estacionamento do crescimento tumoral.
Caso haja o controle do crescimento tumoral,
não há necessidade do uso da quimioterapia, que se caracteriza por ser um meio
mais invasivo, administrada em hospital, com concomitante queda de cabelo,
náuseas e vômitos.
Quanto ao medicamento os efeitos colaterais são
mais confortáveis e o mesmo pode ser usado em casa. O que ocorre com maior
freqüência é uma queda de glóbulos vermelhos e glóbulos brancos o que poderia
levar a anemia e aumentar o risco de infecções.
Porém o
tratamento com Tarceva possui um custo
muito elevado, que vai de R$6.000 a R$8.000 durante um mês. O que o
paciente pode fazer é entrar na justiça para incorporar o tratamento no plano
de saúde ou recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS), caso não tenha condições.
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